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Derivas - Conferências do Departamento de Línguas e Culturas


 

Há um sentido de «deriva» que se associa ao pensamento liberto de quaisquer constrições, de quaisquer ataduras. 1

 


Resultado de um projecto desenvolvido pelo Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, a série de conferências que se escolheu crismar com o sintomático nome de Derivas pretendeu reunir, em encontros de convivialidade dialogada, um conjunto de personalidades oriundas das mais diversas áreas do conhecimento.

O convite que a cada uma foi dirigido nada ditava, excepto a contrapartida de um texto publicável. Não foi imposto tema ou orientação crítica: o conferencista podia falar de si ou de outros. A sedução e o risco acrescidos de um itinerário por tratar resultaram, portanto, de uma escolha ponderada. Com efeito, se a liberdade irrestrita concedida podia conduzir a uma heterogeneidade dispersiva de contribuições, a verdade e que, julgaram os organizadores, só ao abrigo da deriva - no seu sentido original de incursão desviante de um curso cautelosamente premeditado - pode o diálogo humanístico verdadeiramente fecundo acontecer. Estas Derivas constituíram, antes de mais, uma fértil oportunidade de encontro com pensadores da cultura portuguesa, nas suas manifestações plurais. Embora com privilégio da literatura - um privilégio acidental que edições futuras esperam contrariar - nelas se falou igualmente de artes plásticas ou de religião.

Conservando intacto o mesmo sentido de «pensamento liberto de quaisquer ataduras» que, desde o início, constituiu a sua razão de ser, estas (outras) Derivas prometem repetir-se, apontando para novos rumos.

 

  1 Carlos Mendes de Sousa, «João Cabral ou o poema como epitáfio». Inimigo Rumor14 (2003) 156.

 

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Última Actualização Jan/2006 - Comentários e Observações